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Sobre

Em 2018 várias organizações, pessoas e coletivos apostaram na criação da Nem Presa Nem Morta como uma estratégia de comunicação em favor da descriminalização do aborto no Brasil. Juntas realizamos o Festival pela Vida das Mulheres, no mês de agosto, coincidindo com a Audiência Pública da ADPF 442, que marcou o lançamento da nossa campanha. Desde então esse grupo vem se ampliando, apostando em ações junto à Nem Presa Nem Morta para transformar o debate público sobre aborto.

Você pode receber informações e chamados à ação da Campanha Nem Presa Nem Morta.

Campos de Ação

Comunicação

Apostamos na comunicação para transformar o debate sobre aborto no Brasil.

Incidência

Estamos articuladas com organizações, movimentos e coletivos para incidir na política por meio da comunicação estratégica.

Princípios Ético-Políticos

‣ Acreditamos que todas as pessoas têm direito de acessar informações para cuidar de si e exercer a cidadania de forma consciente.

‣ Combatemos a desinformação sobre saúde pública a partir de parâmetros científicos reconhecidos no Brasil e internacionalmente. 

‣ Nossa comunicação é feminista, anticapitalista, antirracista, antiLGBTQIA+fóbica e anticapacitista.

‣ Questionamos a cultura da maternidade como imposição e defendemos a liberdade de escolha.

‣ Defendemos que a escolha pela interrupção voluntária da gravidez deve ser respeitada socialmente.

‣ Defendemos que é dever do Estado garantir políticas de educação, saúde, assistência social, trabalho e renda, previdência, segurança pública, indispensáveis ao exercício da maternidade.

‣ O direito das mulheres e pessoas que gestam, sua liberdade e dignidade são prioritárias diante da proteção da vida humana potencial (intra uterina).

‣ Aborto é questão de saúde pública. A ilegalidade afeta principalmente a saúde de pessoas negras e pobres, e impõe uma barreira para acesso ao aborto legal.

‣ A legalização do aborto deve ser acompanhada do livre debate e incentivo a políticas de educação sexual nas escolas; garantia do direito ao planejamento reprodutivo; qualificação/adequação dos serviços e profissionais; e políticas de combate à violência contra meninas, mulheres e pessoas que gestam.

‣ Incentivamos a criação de espaços de diálogo entre profissionais de saúde, do direito e da educação para, junto com organizações da sociedade civil, promover a descriminalização social do aborto.

‣ A descriminalização e legalização do aborto é passo essencial para garantir a Justiça Reprodutiva, permitindo a realização do procedimento em segurança e sem obrigar qualquer pessoa a fazê-lo contra sua vontade ou consciência.

‣ Defendemos os Direitos Sexuais e Reprodutivos como Direitos Humanos numa perspectiva que integra raça e gênero.

‣ Defendemos a laicidade do Estado brasileiro e assumimos que valores morais e religiosos não podem influenciar leis e políticas públicas.
‣ As perspectivas feministas e de gênero devem orientar a promoção da saúde sexual e reprodutiva, inclusive o acesso ao aborto.

‣ O Sistema Único de Saúde (SUS) deve garantir acesso a todos os meios preventivos e anticoncepcionais, respeitando a autodeterminação reprodutiva e considerando os saberes ancestrais das populações tradicionais e originárias.
 
‣ Defendemos a retomada, como referência, da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), fazendo a crítica aos padrões familistas e materno-infantilistas que  persistem.

‣ Defendemos métodos de interrupção de gravidez menos invasivos e mais seguros, dando prioridade ao aborto medicamentoso, maior espaço para a opção pela AMIU, e controle do recurso indiscriminado à curetagem.

‣ Defendemos que o aborto pode ser realizado por profissionais não médicos em clínicas de atenção primária.

‣ Defendemos a política de redução de danos em gestações não planejadas, com informação e acolhimento emocional, orientando sobre a realização domiciliar do procedimento.

Nossas parceiras

Doctors for choice Brasil
Instituto Marielle Franco
Intervozes
Cunhã Coletivo Feminista
Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde
REDEH
Criola
Grupo Curumim
Instituto AzMina
IPAS
CLADEM
Gênero e Número
Portal Catarinas
Rede Feminista de Saúde
CEPIA
Projeto Vivas
CFEMEA
Instituto Patrícia Galvão
Global Health Strategies
Coletivo Margarida Alves
Sexuality Policy Watch
Católicas pelo Direito de Decidir
Anis Instituto de Bioética